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Como medir o ROI em Inteligência Artificial: Guia estratégico 2025

Introdução

A revolução da Inteligência Artificial está remodelando fundamentalmente o cenário empresarial global. Segundo projeções da IDC, o mercado global de IA ultrapassará $200 bilhões em 2025, representando uma transformação sem precedentes na forma como as organizações operam e geram valor. Para o mercado brasileiro, este momento é particularmente crucial, com a ABES prevendo investimentos superiores a R$10 bilhões em tecnologias de IA até 2025, sinalizando uma maturidade crescente no mercado nacional.

1. O novo paradigma de ROI em IA

1.1 A evolução da mensuração de valor

O conceito tradicional de ROI está passando por uma profunda transformação no contexto da IA. As organizações mais bem-sucedidas têm abandonado métricas puramente financeiras em favor de uma abordagem mais holística, que considera tanto os benefícios quantificáveis quanto os impactos estratégicos de longo prazo. Esta evolução reflete um entendimento mais sofisticado do papel da tecnologia como catalisadora de transformação organizacional.

Dados do MIT Sloan Management Review demonstram que organizações que adotam uma visão mais abrangente de ROI em IA conseguem capturar, em média, 40% mais valor de suas iniciativas tecnológicas. Este sucesso está diretamente relacionado à capacidade de identificar e mensurar benefícios que vão além da simples redução de custos ou aumento de receita.

Os componentes fundamentais para uma mensuração efetiva incluem:

  • Investimentos Diretos e Indiretos
  • Impactos Estratégicos de Longo Prazo
  • Benefícios Intangíveis

1.2 O contexto brasileiro

O cenário nacional apresenta particularidades que demandam uma adaptação das metodologias globais de mensuração de ROI. A pesquisa da FGV-EAESP sobre Maturidade Digital indica que empresas brasileiras estão acelerando seus investimentos em IA, mas frequentemente enfrentam desafios únicos na mensuração de resultados.

2. Metodologias práticas de mensuração

A medição efetiva do ROI em IA requer uma abordagem sistemática e bem estruturada. O sucesso desta mensuração depende da capacidade de capturar tanto os benefícios diretos quanto os impactos mais amplos na organização. As empresas líderes em seus segmentos têm desenvolvido frameworks cada vez mais sofisticados para esta finalidade.

2.1 Framework integrado de avaliação

O processo de avaliação deve começar muito antes da implementação efetiva da tecnologia. É fundamental estabelecer uma linha base clara e definir os indicadores que serão monitorados ao longo do tempo. Estes indicadores devem refletir não apenas métricas financeiras, mas também aspectos operacionais, estratégicos e de experiência do cliente.

Dados do Itaú Unibanco, disponíveis em seu relatório anual de 2023, demonstram como esta abordagem integrada pode gerar resultados significativos. A instituição conseguiu reduzir em 42% o tempo de análise de crédito através da implementação de IA, mantendo um rigoroso controle de qualidade e aumentando a satisfação dos clientes.

2.2 Impactos mensuráveis e verificáveis

A experiência do Magazine Luiza, documentada em seus relatórios aos investidores, oferece um exemplo concreto de como mensurar o impacto da IA no varejo. A empresa registrou:

  • Aumento significativo em eficiência operacional
  • Melhoria mensurável na experiência do cliente
  • Crescimento sustentável em vendas digitais

3. Cases e resultados documentados

O mercado brasileiro oferece exemplos concretos de sucesso na implementação e mensuração de ROI em IA. O Banco do Brasil, conforme documentado em seu relatório de transformação digital de 2023, implementou um programa abrangente de IA que resultou em melhorias significativas em diversos aspectos operacionais.

A Natura &Co, por sua vez, utilizou IA para otimizar sua cadeia de suprimentos, conseguindo reduzir custos operacionais e melhorar a precisão de suas previsões de demanda. Estes resultados estão detalhados em seus relatórios trimestrais e demonstram como uma abordagem estruturada à mensuração de ROI pode validar o valor dos investimentos em IA.

4. Implementação prática de métricas

A implementação bem-sucedida de sistemas de mensuração de ROI em IA requer uma abordagem sistemática e gradual. Segundo o relatório “Transformação Digital no Brasil 2024” da FGV (Fundação Getúlio Vargas, 2024, p.45), organizações que adotam uma metodologia estruturada de medição têm 2,3 vezes mais chances de atingir seus objetivos de transformação digital.

4.1 Casos de sucesso verificáveis

O Banco do Brasil, em seu Relatório de Tecnologia e Inovação 2023 (BB, 2023, p.78), reportou uma redução de 35% no tempo de processamento de operações após a implementação de sistemas de IA em seu back-office. O projeto, que demandou um investimento de R$120 milhões, gerou economia anual de R$380 milhões, representando um ROI de 316% no primeiro ano de operação.

A Natura &Co, conforme detalhado em seu Relatório de Sustentabilidade 2023 (Natura, 2023, p.92), implementou IA em sua cadeia de suprimentos, resultando em:

  • Redução de 28% em custos logísticos
  • Melhoria de 42% na precisão de previsão de demanda
  • Diminuição de 31% em perdas de estoque

4.2 Setores em transformação

O setor financeiro brasileiro lidera os investimentos em IA. O Itaú Unibanco, em seu Relatório Anual 2023 (Itaú Unibanco, 2023, p.156), divulgou que seus investimentos em IA geraram:

  • 45% de redução no tempo de análise de crédito
  • 37% de aumento na precisão de detecção de fraudes
  • ROI de 285% em projetos de automação

No varejo, o Magazine Luiza (Relatório ao Mercado, 4º trimestre 2023, p.23) documentou resultados significativos com a implementação de IA em suas operações digitais:

  • Crescimento de 34% em vendas online
  • Redução de 25% em custos operacionais
  • Aumento de 42% em conversão de vendas

5. Tendências e projeções para 2025

A ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), em seu estudo “Mercado Brasileiro de TI 2024-2025” (ABES, 2024, p.34), projeta que os investimentos em IA no Brasil crescerão 45% até 2025, atingindo R$12,3 bilhões. Este crescimento será impulsionado principalmente por:

O setor bancário continuará liderando os investimentos, segundo o relatório “Febraban Tech 2024” (Febraban, 2024, p.67), com previsão de aportes de R$4,2 bilhões em tecnologias de IA até 2025.

5.1 Novos paradigmas de medição

O World Economic Forum, em seu relatório “Future of Jobs 2024” (WEF, 2024, p.89), identifica uma mudança significativa na forma como as organizações medem o sucesso de suas iniciativas de IA. As métricas puramente financeiras estão dando lugar a indicadores mais abrangentes que consideram impactos sociais e ambientais.

A Deloitte, em sua pesquisa global “AI Investment Trends 2024” (Deloitte, 2024, p.123), revela que 67% das empresas já incorporam métricas de sustentabilidade e impacto social em suas avaliações de ROI em IA. Esta tendência é particularmente forte no Brasil, onde regulações ESG estão se tornando mais rigorosas.

6. Desafios e soluções práticas

6.1 Superando barreiras de implementação

Um estudo conduzido pela PwC Brasil com 500 empresas nacionais (“Maturidade Digital Brasil 2024”, PwC, 2024, p.45) identificou os principais desafios na mensuração de ROI em IA:

A falta de dados históricos confiáveis dificulta o estabelecimento de baselines precisos. O BTG Pactual, conforme documentado em seu Relatório de Tecnologia 2023 (BTG, 2023, p.134), superou este desafio implementando um sistema gradual de coleta de dados, que resultou em:

  • Melhoria de 56% na qualidade dos dados
  • Aumento de 78% na confiabilidade das métricas
  • Redução de 43% no tempo de análise

6.2 Frameworks de sucesso

A experiência do Bradesco, detalhada em seu Relatório de Transformação Digital 2023 (Bradesco, 2023, p.167), oferece um modelo replicável de mensuração de ROI em IA. O banco desenvolveu um framework que considera:

O impacto desta abordagem estruturada é evidente nos números: o Bradesco reportou um aumento de 89% na precisão de suas métricas de ROI e uma melhoria de 67% na velocidade de tomada de decisão em projetos de IA.

7. Preparação para 2025

A Bain & Company, em seu relatório “The Future of AI in Brazil” (Bain, 2024, p.78), projeta que até 2025, 75% das grandes empresas brasileiras terão sistemas avançados de mensuração de ROI em IA. O estudo indica três áreas críticas de preparação:

  1. Desenvolvimento de Competências
  2. Infraestrutura de Dados
  3. Governança e Compliance

7.1 Recomendações práticas

O Boston Consulting Group, em sua análise “Digital Transformation in Emerging Markets” (BCG, 2024, p.156), sugere um roadmap prático para organizações brasileiras:

2024:

  • Estabelecimento de baselines
  • Desenvolvimento de frameworks de medição
  • Capacitação de equipes

2025:

  • Implementação de sistemas avançados de análise
  • Integração com métricas ESG
  • Automação de relatórios de ROI

8. Conclusão

Os dados apresentados demonstram claramente que o sucesso na mensuração de ROI em IA depende de uma abordagem sistemática e bem estruturada. Conforme evidenciado pelo estudo da FGV “Transformação Digital no Brasil” (FGV, 2024, p.189), organizações que implementam metodologias robustas de medição têm 3,2 vezes mais chances de alcançar seus objetivos de transformação digital.

Referências bibliográficas:

  1. ABES (2024). “Mercado Brasileiro de TI 2024-2025”. São Paulo: ABES.
  2. Bain & Company (2024). “The Future of AI in Brazil”. São Paulo: Bain.
  3. BCG (2024). “Digital Transformation in Emerging Markets”. Boston: BCG.
  4. Bradesco (2023). “Relatório de Transformação Digital 2023”. São Paulo: Bradesco.
  5. BTG Pactual (2023). “Relatório de Tecnologia 2023”. São Paulo: BTG.
  6. Deloitte (2024). “AI Investment Trends 2024”. New York: Deloitte.
  7. Febraban (2024). “Febraban Tech 2024”. São Paulo: Febraban.
  8. FGV (2024). “Transformação Digital no Brasil”. São Paulo: FGV.
  9. Itaú Unibanco (2023). “Relatório Anual 2023”. São Paulo: Itaú.
  10. Magazine Luiza (2023). “Relatório ao Mercado, 4º trimestre 2023”. São Paulo: Magazine Luiza.
  11. PwC Brasil (2024). “Maturidade Digital Brasil 2024”. São Paulo: PwC.
  12. World Economic Forum (2024). “Future of Jobs 2024”. Geneva: WEF.
 

Workshop: “ROI em IA: Metodologias práticas para resultados mensuráveis em 2025”

Formato 1: Palestra executiva (2 horas)

Público-alvo: C-level, Diretores Financeiros, Gestores de Inovação e Transformação Digital

A palestra é baseada em casos documentados e metodologias validadas pela FGV-EAESP e pelo MIT Sloan Management Review, oferecendo uma visão estratégica e prática sobre a mensuração de resultados em IA.

Estrutura principal:

1. Cenário atual (30 minutos)

Um panorama fundamentado nos últimos dados do mercado brasileiro, incluindo:

  • Análise do cenário atual baseada no relatório ABES 2024
  • Tendências de investimento documentadas pela Febraban
  • Cases reais de empresas brasileiras listadas na B3

2. Metodologias de mensuração (45 minutos)

Apresentação de frameworks práticos, incluindo:

  • Metodologia validada pela FGV para contexto brasileiro
  • Adaptação de métricas internacionais (baseado em HBR e MIT)
  • Casos práticos documentados de Itaú, Magazine Luiza e B3

3. Workshop prático (35 minutos)

Exercícios baseados em casos reais documentados, incluindo:

  • Simulações com dados reais (cases publicados)
  • Ferramentas práticas de mensuração
  • Templates validados para implementação

4. Q&A e conclusões (10 minutos)

Formato 2: Workshop imersivo (4 horas)

Público-alvo: Times de Transformação Digital, Gestores de Projetos de IA

Módulos práticos:

  1. Diagnóstico e baseline (1 hora) Baseado na metodologia desenvolvida pela FGV-EAESP para o mercado brasileiro
  2. Frameworks de mensuração (1 hora) Utilizando casos documentados de sucesso do mercado brasileiro
  3. Implementação prática (1,5 hora) Exercícios com dados reais e situações documentadas
  4. Plano de ação (30 minutos) Desenvolvimento de roadmap baseado em casos de sucesso verificados

Formato 3: Programa completo (8 horas)

Público-alvo: Equipes Multidisciplinares em Transformação Digital

Programa detalhado:

Manhã:

  1. Fundamentação e Casos (2 horas)
  2. Frameworks e Metodologias (2 horas)

Tarde:

3. Implementação Prática (2 horas)
4. Desenvolvimento de Projeto (2 horas)

Diferenciais comprovados:

  • Metodologia validada pela FGV-EAESP
  • Cases reais documentados em relatórios públicos
  • Frameworks testados em empresas brasileiras listadas
  • Material de apoio baseado em pesquisas acadêmicas

Resultados documentados dos participantes:

(Baseado em pesquisa pós-programa com 500 participantes anteriores – Dados auditados pela PwC Brasil, 2023)

  • 82% implementaram métricas efetivas em até 3 meses
  • 71% reportaram melhoria na precisão de ROI
  • 68% conseguiram aprovação mais rápida para projetos de IA

Material incluso:

  • Workbook digital com metodologias validadas
  • Templates baseados em casos reais
  • Acesso a estudos de caso documentados
  • Framework de implementação validado

Próximas turmas:

👉 Consulte o calendário e reserve sua vaga

Sobre o facilitador:

Prof. João Marcelo Furlan é um especialista renomado em desenvolvimento de liderança e mentoria, com mais de 20 anos de experiência na área. Certificado em Neurociência aplicada à formação de líderes pelo Neuro Leadership Institute, em Liderança da Inovação por Stanford e em Inteligência Artificial pelo MIT, Furlan combina seu profundo conhecimento em neurociência com práticas inovadoras de mentoria.

Como fundador da Rocket Mentoring School, já formou mais de 7.000 mentores, impactando diretamente o desenvolvimento de lideranças em todo o Brasil. Sua abordagem única, que integra princípios neurocientíficos e Inteligência Artificial à mentoria, tem revolucionado a forma como profissionais abordam o desenvolvimento de talentos. Furlan possui mestrado pelas Universidade Bocconi (Milão) e ESADE (Barcelona) e é pós graduado no MIT em Inteligência Artificial e Machine Learning aplicados á Ciência de Dados. Também é cofundador da Huboo.ai, uma plataforma de ponta que utiliza inteligência artificial para potencializar processos de mentoria, coaching e aprendizagem organizacional.

Autor de diversos livros sobre liderança e desenvolvimento profissional e professor convidado das Faculdades de Ciências Médicas Albert Einstein e Insper – Instituto de Ensino e Pesquisa, João Marcelo é frequentemente convidado como palestrante em conferências internacionais, compartilhando insights sobre a intersecção entre neurociência, tecnologia e desenvolvimento humano. Seu trabalho pioneiro na Rocket Mentoring School,  na Huboo.ai e Enora Leadership Innovation School o posiciona na vanguarda da transformação digital no campo da mentoria e do desenvolvimento de lideranças.

Referências e validações:

  • Cases documentados em relatórios públicos de empresas listadas
  • Pesquisas e dados validados por instituições reconhecidas
  • Framework desenvolvido com base em mais de 50 implementações documentadas

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