Ufa! Fizemos 22 duas sessões de Metaverso na semana passada (gratidão a esse time incrível da ENORA Leaders – Educators, Lien Mendes e Raphaela Borges pelo feito incrível \o/
Essa iniciativa é parte do Leading Change Experience, programa de Liderança em Inovação e Change Management que desenvolvemos junto à Scania Group que visa justamente acelerar a mudança de mentalidade e cultura voltada à inovação utilizando como recurso experiências disruptivas durante a aprendizagem do método Design Thinking, Futurismo, Ágil e Designing for Change.
Fazer o primeiro Programa de Liderança no Metaverso do mundo, trouxe enormes desafios de aplicação e queria contribuir com alguns aprendizados do processo para apoiar você em sua própria implantação.
Segue algumas dicas:
– Como a tecnologia é nova, é fundamental fazer o onboarding dos participantes uma semana antes da realização do Workshop em si. Fizemos isso e foi ótimo;
– Receba seus clientes em pequenos grupos, facilitando assim, a aprendizagem da ferramenta. No nosso caso, das 22 sessões, 12 foram para receber os 170 participantes em diferentes horários, a aprendizagem foi mais exclusiva e assertiva. Tínhamos em média 14 participantes por encontro. Isso nos ajudou bastante;
– No dia do evento, vale à pena abrir e encerrar a sessão em uma ferramenta mais comum aos participantes, como Zoom e Teams, criando assim, certa segurança aos mesmos, tanto na largada do evento, quanto na chegada;
– Tenha empatia e paciência, a maioria das pessoas têm bastante dificuldade com novas tecnologias;
– Não conduza as sessões sozinho, crie uma equipe de apoio que ajude os participantes a sanar suas dúvidas e usar a ferramenta adequadamente. No nosso evento éramos em 4;
– Comece pelos grupos Juniores e depois, parta para o time dos Seniores. Existe uma correlação positiva entre geração e facilitação no uso de novas tecnologias. Se você inicia o processo de aprendizagem com quem tem mais facilidade de uso, cria uma maior predisposição e experiência para ensinar e apoiar participantes com mais dificuldade. As dificuldades podem ir de ligar o microfone até alcançar algum atalho específico da ferramenta;
– O envolvimento do time de TI da empresa é fundamental – já que as máquinas precisam ter alguns pré-requisitos que só eles podem checar, bem como a permissão de entrada via firewall;
– Esteja preparado para participantes que invalidem a ferramenta. Use participantes que estão conseguindo usá-la adequadamente como caso de sucesso e “efeito manada”, engajando assim, toda a equipe;
– Esteja preparado para participantes correlacionarem o fato de a ferramenta ser Beta com o “insucesso” dela. Faça-os entender que, “se quiser ser o primeiro”, vai ter que experimentar essa versão e que, a melhoria contínua dos softwares é real: hashtag#alwaysbeta!
– O Metaverso é uma forma de transformação de Mindset intensiva, que gera inúmeros desafios e prepara as pessoas tanto em termos de liderança quanto inovação para o mercado. Definitivamente é um processo de resiliência cognitiva! Um belo exemplo, seria a implantação de um Sistema de Informação, o SAP.
– Faça do Metaverso um ambiente de aprendizagem, existe muito mais além dos jogos, quizzes ou dancinhas tipo Tik Tokers com os avatares. Quando voltávamos ao ambiente Zoom ou Teams, víamos como esses ambientes são limitados.
É isso! Esses 22 encontros trouxeram experiências significativas para o aprendizado, não apenas dos participantes, mas, para mim também.